11/26/2016

Jovem Pergunta - Nelson Bastos






O Colégio Estadual Maria José Bastos Silva completou 50 anos de história. E como não poderíamos deixar “passar em branco”, realizamos um Bate-Papo com o Sr. Nelson Bastos, filho da Professora Maria José Bastos Silva, pessoa que deu nome a essa instituição escolar.

Confira a seguir!

Para o senhor como é ter um Colégio com o nome de sua mãe? Porque ela não era só uma professora, ela era sua mãe. Deve ser bastante gratificante, né?
Com certeza. Inclusive eu me sinto muito honrando por ter escolhido o nome da minha mãe para ser o nome do colégio. Isso já representa uma maior responsabilidade da minha parte por ser filho e pela conduta. Porque eu também sou formado em professor de magistério, mas nunca exerci. Então eu me sinto muito honrado e me sinto muito feliz também. E hoje foi assim... Uma bênção! Está aqui foi maravilhoso. Não tenho palavras para explicar. Para mim foi muito importante.

Uma palavra que sua mãe falou pro senhor, ou algum conselho que o senhor vai levar para o resto da sua vida?
Em meus escritos eu coloquei uma coisa que eu achei muito importante que ela falou. E ela falou assim: Querido filho estude sempre, porque o saber não tem limite. Eu achei isso maravilhoso e eu cultivei isso. Então troquei os estudos pela leitura que tem me ajudado muito, inclusive nas fotografias. Hoje eu sou um autodidata, e hoje eu chego a essa conclusão. Mas foram muitos ensinamentos da minha mãe, me sinto muito feliz e muito honrado de ser filho dela. (Maria José Bastos Silva) ainda mais tendo um colégio com esse nome.

Nós sabemos que ela foi uma grande pessoa. Não só para os estudos como para o ensino. Foi uma pessoa que se dedicou bastante aos seus alunos. Mas eu queria saber: como era Maria José Bastos Silva como mãe?
 Quando minha mãe faleceu, eu tinha por volta de 12 aos 13 anos. Então é como eu acho até hoje, é uma idade perigosa. Mas esse tempo de vida que ela teve me serviu de base em muita coisa. Foi assim uma estrutura emocional, estrutura psicológica. Porque minha mãe era uma pessoa muito exigente. Acho que perfeccionista até. Ela fazia questão da trazer aquela pedagogia talvez para dentro de casa. Então ela foi uma mãe muito aplicada. Pena que eu tive mais tempo por causa do falecimento prematuro dela, ela faleceu com seus 42 ou 44 por aí.

A memória da sua mãe é algo que motivou ou te motiva a saber mais? A estudar?
Sim. Eu estou sempre estudando. Até porque é como ela falou: O saber não tem limite. Então eu quero saber mais, e eu gosto muito de aprender. Eu não me importo em aprender.

O senhor poderia deixar uma mensagem para os 50 anos do Maria. Parabenizado o colégio por ter chegado até aqui? Porque tem colégio que nem dão certo.
Que continue esse trabalho, e que não deixe esse trabalho acabar. Porque escola é educação. Eu acho que uma coisa constante, né? E que isso não se acabe. E que seja perpetuado; hoje com os professores; amanhã com os alunos e vice-versa, né?  Então que os professores hoje passem para os alunos, e que os deem essa continuidade. Eu sei que é um caminho difícil, um caminho cheio de pedras às vezes. Mas eu acho que vale a pena. É como diz um poeta famoso: Tudo vale à pena quando a alma não é pequena.

Eu volto a dizer que eu achei tudo maravilhoso, me sinto muito honrado de estar aqui. Agradeço a vocês alunos, agradeço aos professores, agradeço a minha mãe. Mas principalmente agradeço a Deus. Acho que ele é à base de tudo. O criador de tudo. Então eu só tenho que agradeço a vocês por esse momento aqui.


Por: Milena Silva e Sara Paloma. 

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