O Colégio
Estadual Maria José Bastos Silva completou 50 anos de história. E como não poderíamos
deixar “passar em branco”, realizamos
um Bate-Papo com o Sr. Nelson Bastos, filho da Professora Maria José Bastos
Silva, pessoa que deu nome a essa instituição escolar.
Confira a seguir!
Para o senhor como é ter um Colégio
com o nome de sua mãe? Porque ela não era só uma professora, ela era sua mãe. Deve
ser bastante gratificante, né?
Com certeza. Inclusive eu me sinto
muito honrando por ter escolhido o nome da minha mãe para ser o nome do
colégio. Isso já representa uma maior responsabilidade da minha parte por ser
filho e pela conduta. Porque eu também sou formado em professor de magistério,
mas nunca exerci. Então eu me sinto muito honrado e me sinto muito feliz
também. E hoje foi assim... Uma bênção! Está aqui foi maravilhoso. Não tenho
palavras para explicar. Para mim foi muito importante.
Uma palavra que sua mãe falou pro
senhor, ou algum conselho que o senhor vai levar para o resto da sua vida?
Em meus escritos eu coloquei uma coisa
que eu achei muito importante que ela falou. E ela falou assim: Querido filho
estude sempre, porque o saber não tem limite. Eu achei isso maravilhoso e eu cultivei
isso. Então troquei os estudos pela leitura que tem me ajudado muito, inclusive
nas fotografias. Hoje eu sou um autodidata, e hoje eu chego a essa conclusão.
Mas foram muitos ensinamentos da minha mãe, me sinto muito feliz e muito
honrado de ser filho dela. (Maria José Bastos Silva) ainda mais tendo um
colégio com esse nome.
Nós sabemos que ela foi uma grande
pessoa. Não só para os estudos como para o ensino. Foi uma pessoa que se
dedicou bastante aos seus alunos. Mas eu queria saber: como era Maria José
Bastos Silva como mãe?
Quando minha mãe faleceu, eu tinha por volta
de 12 aos 13 anos. Então é como eu acho até hoje, é uma idade perigosa. Mas
esse tempo de vida que ela teve me serviu de base em muita coisa. Foi assim uma
estrutura emocional, estrutura psicológica. Porque minha mãe era uma pessoa
muito exigente. Acho que perfeccionista até. Ela fazia questão da trazer aquela
pedagogia talvez para dentro de casa. Então ela foi uma mãe muito aplicada.
Pena que eu tive mais tempo por causa do falecimento prematuro dela, ela
faleceu com seus 42 ou 44 por aí.
A memória da sua mãe é algo que motivou
ou te motiva a saber mais? A estudar?
Sim. Eu estou sempre estudando. Até
porque é como ela falou: O saber não tem limite. Então eu quero saber mais, e
eu gosto muito de aprender. Eu não me importo em aprender.
O senhor poderia deixar uma mensagem
para os 50 anos do Maria. Parabenizado o colégio por ter chegado até aqui? Porque
tem colégio que nem dão certo.
Que continue esse trabalho, e que não
deixe esse trabalho acabar. Porque escola é educação. Eu acho que uma coisa constante,
né? E que isso não se acabe. E que seja perpetuado; hoje com os professores; amanhã
com os alunos e vice-versa, né? Então que
os professores hoje passem para os alunos, e que os deem essa continuidade. Eu
sei que é um caminho difícil, um caminho cheio de pedras às vezes. Mas eu acho
que vale a pena. É como diz um poeta famoso: Tudo vale à pena quando a alma não
é pequena.
Eu volto a dizer que eu achei tudo
maravilhoso, me sinto muito honrado de estar aqui. Agradeço a vocês alunos,
agradeço aos professores, agradeço a minha mãe. Mas principalmente agradeço a
Deus. Acho que ele é à base de tudo. O criador de tudo. Então eu só tenho que
agradeço a vocês por esse momento aqui.
Por: Milena Silva e Sara Paloma.
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