Eu senti
saudade. Não foi uma saudade qualquer, foi A SAUDADE. Saudade que apertava o
meu coração, e me fazia mudar de humor em dois tempos. A cada dia a dor subia
de nível. Mas saudade se mata com um
abraço, certo? Ou um beijo, certo? Certo. Mas o que fazer quando você se perde
por um alguém que se perde por outro alguém? O que fazer quando você ama uma
pessoa que não pode ter? Como viver com tal sentimento dentro de si? Perguntas
que são impossíveis de serem respondidas. Uma situação impossível de ser
resolvida, porque simplesmente não dá pra jogar tudo pro ar, dizer que superou
e ir embora. Não é dessa forma que funciona. E por mais que você tente se
afastar e seguir outros rumos, você sempre será tolo o suficiente pra tentar
fazer aquela pessoa rir de suas piadas ao menos uma vez ao dia. E quando aquela
pessoa não estiver em um bom dia, o seu mundo irá desabar. Porque quando amamos
nos tornamos vulneráveis a todo tipo de sofrimento. Se aquela pessoa não
estiver bem, você não estará. E é nesse ponto que eu queria chegar. De repente,
você se torna dependente de tal pessoa. Entra em abstinência quando não a vê, e
se sente totalmente ligado a ela. Você se sente frágil, e ao mesmo tempo inútil
por não ser o alguém por quem aquela pessoa se perde. Você é só um alguém tolo
que a faz rir de bobagens, e nunca passará disso. Muitos dizem para seguirmos o
nosso coração, mas poucos sabem que é uma viagem sem volta. E se você seguisse
o seu coração na tentativa de encontrar um alguém? E se nessa tentativa você
encontrasse de fato um alguém, mas esse alguém já tivesse achado outro alguém?
Texto por: Sara Paloma.
Texto por: Sara Paloma.
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