11/29/2016

Precisamos falar sobre a PEC/55



Sei que temos um publico formado por jovens, e acho de extrema importância que fiquemos cientes do que se passa em nosso país. Quem acompanha jornal, ou algum outro meio de notícia, sabe que a nossa querida Câmara de Deputados realizou uma tramitação no dia 10 de Outubro de 2016, e a PEC/55 (até então PEC/241) foi aprovada no primeiro turno por 359 votos a favor, contra 111 contrários e duas abstenções. Sendo assim, no dia 25 de Outubro de 2016 ocorreu o segundo turno, e a PEC/55 foi aprovada novamente por 359 votos a favor, e 116 contrários e duas abstenções. A PEC/55 nada mais é que uma Proposta de Emenda Constitucional, em outras palavras, a tentativa de cortar gastos e colocar o pobre para pagar. Os únicos favorecidos nessa proposta são os ricos, e os filhos dos ricos. Os únicos que irão pagar por isso será a classe baixa. Querem decidir o nosso futuro por nós mesmos, e por nossa vez, devemos ficar calados. 

A PEC é um desrespeito contra o pobre. A PEC é um desrespeito contra os nossos filhos, e contra os filhos dos nossos filhos. Como diz o nosso queridíssimo Dep. Nelson Marquezelli: Quem não tem dinheiro não faz faculdade. Depois de palavras tão sábias, já dá para ter certeza de quem será prejudicado, não é?! A PEC/55 é de fato uma ameaça à educação e à saúde pública. E se me permitem “escrever", a saúde pública não é uma das melhores, não é mesmo?! Agora imagine o estrago que esse congelamento fará?

Nós, estudantes, não poderíamos deixar por isso mesmo. E então, começamos a realizar ocupações. Portanto, se você acha que é coisa de “vagabundo”, pare por aí. As ocupações servem para discutirmos sobre o nosso futuro. É algo que diz respeito a nós. A escola é nossa. Devemos lutar pelo que é nosso por direito. É a nossa tentativa de fazer com que a nossa voz seja ouvida. Coisa que a mídia não mostra. Sendo assim, rola toda uma manipulação. Os estudantes são tachados como vagabundos em rede nacional, e os políticos são os bons. Se a sua ideia sobre ocupação é desordem, e jovens que não tem o que fazer. Aconselho que procure participar de umas dessas ocupações uma vez na vida. Pesquise sobre a PEC/55. Se coloque no lugar de toda uma geração que está tendo os seus direitos e o seu futuro ameaçados. Pense como um ser humano.

Eu tenho 14 anos. Faço parte de uma família que conseguiu tudo que possui por meio de muita luta. Me aterroriza o fato de não só a luta de minha família ir por água abaixo, mas a luta de outras famílias. A luta do filho do pobre para entrar em uma faculdade. A luta de um pai ou de uma mãe de família em ser atendido pelo SUS. E praticamente esperar a morte. Saber que independente do estado de saúde, um ser humano terá que trabalhar até a morte, também é aterrorizante. Tudo isso é extremamente aterrorizante e triste.

Eu espero que criemos consciência, e vejamos além. Espero que enxerguemos a manipulação por trás de tudo. ESPERO que enxerguemos que a PEC/55 nada mais é que uma ilusão. 


Por: Sara Paloma
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Acontece - PEC/55 “A PEC e o Brasil: E eu com isso?”



A Turma da Cidadania do 8º ano realizou um Bate-Papo no dia 22/11/2016, aberto a alunos e professores, sobre a PEC/55 chamado “A PEC e o Brasil: E eu com isso?”. Para isso, foram convidados dois professores, e três estudantes da UNEB, que falaram sobre a PEC/55, e esclareceram duvidas de alunos. Ainda na mesma tarde, o aluno Robert William cantou e o ex-aluno John Herbert o acompanhou no violão. E também, recebemos o grafiteiro e professor Pinho Blures, que deixou sua marca em nossa escola.

Tenho que falar que foi de extrema importância esse Bate-Papo sobre a PEC, e a ideia foi realmente genial. É raro ver isso em escolas públicas. E a iniciativa vinda de alunos, é outro ponto muito importante. Não se vê muito disso hoje em dia, né?! Foi uma tarde extremamente esclarecedora. Acredito que não só expandiu a minha mente, mas também a de outros alunos. Foi incrível, desde Pinho nos banhando com o seu talento, até os professores que se prontificaram em nos dar a oportunidade de aprender mais. E aproveitando que estou falando sobre coisas incríveis, realmente preciso falar sobre uma pessoa incrível: Professor Antonio Alves. Eu nunca vi professor mais esforçado em fazer com que os alunos aprendam mais. Em fazer com que os alunos se interessem mais. Em fazer com que os alunos SEJAM MAIS. Acredito que não só eu e a Turma da Cidadania somos gratos, mas sim todos que foram e são seus alunos. Todos que tiveram e têm a oportunidade de aprender com esse grande mestre que é o Professor Antonio Alves.  Por trás disso tudo tem uma estrutura, e essa estrutura é ele. Foi ele quem motivou. É ele quem motiva.



Agradecimentos:
Professor Ede
Professora Nívia
Professor Pinho Blures
Ítalo, aluno do 9o. Ano B

Estudantes da UNEB: Rafael, Marcele e Kenedy. 

Por: Sara Paloma 
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11/26/2016

Jovem Pergunta - Nelson Bastos






O Colégio Estadual Maria José Bastos Silva completou 50 anos de história. E como não poderíamos deixar “passar em branco”, realizamos um Bate-Papo com o Sr. Nelson Bastos, filho da Professora Maria José Bastos Silva, pessoa que deu nome a essa instituição escolar.

Confira a seguir!

Para o senhor como é ter um Colégio com o nome de sua mãe? Porque ela não era só uma professora, ela era sua mãe. Deve ser bastante gratificante, né?
Com certeza. Inclusive eu me sinto muito honrando por ter escolhido o nome da minha mãe para ser o nome do colégio. Isso já representa uma maior responsabilidade da minha parte por ser filho e pela conduta. Porque eu também sou formado em professor de magistério, mas nunca exerci. Então eu me sinto muito honrado e me sinto muito feliz também. E hoje foi assim... Uma bênção! Está aqui foi maravilhoso. Não tenho palavras para explicar. Para mim foi muito importante.

Uma palavra que sua mãe falou pro senhor, ou algum conselho que o senhor vai levar para o resto da sua vida?
Em meus escritos eu coloquei uma coisa que eu achei muito importante que ela falou. E ela falou assim: Querido filho estude sempre, porque o saber não tem limite. Eu achei isso maravilhoso e eu cultivei isso. Então troquei os estudos pela leitura que tem me ajudado muito, inclusive nas fotografias. Hoje eu sou um autodidata, e hoje eu chego a essa conclusão. Mas foram muitos ensinamentos da minha mãe, me sinto muito feliz e muito honrado de ser filho dela. (Maria José Bastos Silva) ainda mais tendo um colégio com esse nome.

Nós sabemos que ela foi uma grande pessoa. Não só para os estudos como para o ensino. Foi uma pessoa que se dedicou bastante aos seus alunos. Mas eu queria saber: como era Maria José Bastos Silva como mãe?
 Quando minha mãe faleceu, eu tinha por volta de 12 aos 13 anos. Então é como eu acho até hoje, é uma idade perigosa. Mas esse tempo de vida que ela teve me serviu de base em muita coisa. Foi assim uma estrutura emocional, estrutura psicológica. Porque minha mãe era uma pessoa muito exigente. Acho que perfeccionista até. Ela fazia questão da trazer aquela pedagogia talvez para dentro de casa. Então ela foi uma mãe muito aplicada. Pena que eu tive mais tempo por causa do falecimento prematuro dela, ela faleceu com seus 42 ou 44 por aí.

A memória da sua mãe é algo que motivou ou te motiva a saber mais? A estudar?
Sim. Eu estou sempre estudando. Até porque é como ela falou: O saber não tem limite. Então eu quero saber mais, e eu gosto muito de aprender. Eu não me importo em aprender.

O senhor poderia deixar uma mensagem para os 50 anos do Maria. Parabenizado o colégio por ter chegado até aqui? Porque tem colégio que nem dão certo.
Que continue esse trabalho, e que não deixe esse trabalho acabar. Porque escola é educação. Eu acho que uma coisa constante, né? E que isso não se acabe. E que seja perpetuado; hoje com os professores; amanhã com os alunos e vice-versa, né?  Então que os professores hoje passem para os alunos, e que os deem essa continuidade. Eu sei que é um caminho difícil, um caminho cheio de pedras às vezes. Mas eu acho que vale a pena. É como diz um poeta famoso: Tudo vale à pena quando a alma não é pequena.

Eu volto a dizer que eu achei tudo maravilhoso, me sinto muito honrado de estar aqui. Agradeço a vocês alunos, agradeço aos professores, agradeço a minha mãe. Mas principalmente agradeço a Deus. Acho que ele é à base de tudo. O criador de tudo. Então eu só tenho que agradeço a vocês por esse momento aqui.


Por: Milena Silva e Sara Paloma. 
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A Natureza






O que podemos dizer da nossa linda e bela natureza?

Quando penso em natureza, já imagino um lugar cheio de arvores, animais, sem a tal da poluição. Mas podemos dizer que ela é mais que isso. Sim. Sim. Muito mais. A natureza é vida, é algo inexplicável. Pra ser sincera, a nossa natureza é a coisa mais bela e intensa para nós humanos.

A verdadeira realidade hoje é que a nossa natureza está sendo devastada, e dilacerada por nós. Estamos destruindo a nossa vida. Estamos destruindo a nós mesmos, com a nossa ganância, com a nossa mediocridade, com a nossa falta de responsabilidade.

Aonde temos que chegar pra vocês acordarem? Vamos pensar nas nossas crianças. Vamos pensar no quê vai acontecer se a natureza “desaparecer”.

O desmatamento, a extinção de animais, e a poluição estão acabando com nossa linda natureza. Nossos animais estão sendo extintos cada vez mais. O desmatamento está tornando-se cada vez mais normal, e a poluição pior ainda.

Vamos cuidar. Zelar. Proteger.
A nossa natureza merece o nosso melhor. Portanto, sejamos melhores, por favor.

Por: Maria Gabriele
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11/05/2016

Acontece - 50 anos!



Faltam palavras para descrever o quão lindo foi essa confraternização. É indescritível. Foi uma noite de encontros e reencontros.

A nossa escola completou 50 anos! Não foram 50 horas, nem dias, nem semanas, foram 50 anos! E cada vida que compareceu que fez e faz parte da história da escola, pôde ter esse momento. Um momento onde foi respirado lembranças. Ruins e boas memórias. Um momento único, porque não é todo dia que uma escola completa 50 anos de história. Foi um momento pra sentar e falar “Poxa! É verdade, né? 50 anos! Eu faço parte disso aqui!”

É gratificante poder dizer que como aluna, eu tive o prazer de participar desse momento. De ver além. De ir além.  É gratificante saber que UM DIA poderei dizer aos meus filhos que fiz parte da história do Maria José Bastos.

O Maria é mais que uma instituição escolar, é uma FAMÍLIA. E eu pude ter certeza disso depois dessa confraternização.

Eu só quero agradecer a cada um por ter feito uma noite qualquer se tornar algo tão especial. Uma memória tão especial.

E por fim, quero dizer que amo todos vocês! 

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10/31/2016

Jovem Pergunta - Professora Iraci Gama



Realizamos um Bate-Papo com a Professora Iraci Gama com o intuito de esclarecer as nossas duvidas em relação à escola. Ela por sua vez, além de esclarecer as nossas duvidas, nos passou um pouco de seu conhecimento. Além de saber sobre a escola, é claro, fizemos algumas perguntas sobre a mesma, e ela respondeu a todas com toda a sua simpatia e bom humor. 


Confira a seguir!

Somos do Blog do Colégio Estadual Maria José Bastos Silva. Feito por alunos, para alunos. E como todo adolescente, nós queremos saber um pouco sobre a história da nossa escola. Temos esse interesse, sabe? Para compartilhar com outras pessoas também, o que foi passado para nós. Mas antes de fazermos algumas perguntas sobre a escola, queremos saber: Quem é Iraci Gama, para Iraci Gama?
Eu me considero uma pessoa que veio de uma família ferroviária. Nasci e me criei no meio da luta dos ferroviários por dias melhores. E fui formando a minha tendência política a partir daí, ou seja, sempre preocupada que o trabalhador tenha os seus direitos garantidos, que a justiça social aconteça, e que a gente saiba que é importante conhecer esses direitos e reivindicar tudo que é direito, e também praticar os seus deveres. Então, esse esquema onde eu aprendi a ser gente, me fez deixar de ser uma criança, pra ser uma adolescente que começava a despertar pra vida no meio de uma sociedade, aqui em Alagoinhas, onde a categoria dos ferroviários era a categoria melhor organizada. Depois dos ferroviários veio vindo a Petrobrás, e aí os petroleiros também organizados, o comercio também foi se organizando. A área educacional já de algum tempo que tenta, mas foi demorando mais na organização, mas também foi se organizando e eu fui tendo a oportunidade de ir contribuindo já com essa formação que eu recebi, e contribuindo também, na formação de outras pessoas, e de outros...digamos assim, sindicalistas, na intenção de ir formando e organizando pessoas que pudessem contribuir pra sociedade. De modo que por mais que eu tenho saído do esquema da ferrovia, fui fazer um curso de magistério, depois fui fazer o curso de graduação, e fiz mais um curso de graduação, e depois um curso de pós-graduação, e continuei lutando na área da educação e na área da cultura, na área social. Mas a minha base de formação como pessoa aconteceu aí, no ambiente da minha família no meio dos ferroviários que trabalhavam, e que honravam o seu trabalho. E que desenvolviam esse potencial de que é importante você ser membro de uma sociedade, contribuir pra essa sociedade, e ter a disposição de colocar sempre esses valores: O valor da decência. O valor da honestidade. O valor da seriedade, e do respeito ao próximo. Essas coisas que formaram a minha raiz. Então eu me considero uma pessoa simples, e que vou continuar sendo simples, e espero até que o dia que deus quiser andar por aqui, sendo assim: simples.

Antes de tudo meus parabéns pela senhora ter conseguido o cargo de vice-prefeita da cidade. Qual plano a senhora tem para Alagoinhas quando assumir o cargo em Janeiro?
Olha, nós não temos planos isolados, porque nós somos uma co-ligação, eu sou do PV. O PV montou uma estrutura (chamada de Plano de Governo), um conjunto de propostas, e esse conjunto de propostas foi apresentado ao DEM, que é o Partido do Dr. Joaquim Neto, que foi o candidato a prefeito, e nós fizemos varias discussões, e do resultado dessas discussões vingou um plano que nós estamos considerando como uma proposta de governo. Mas não como algo que a gente diz que vai realizar. Primeiro, porque a gente pretende ouvir. Nós queremos ouvir as instituições. Queremos ouvir as associações. Queremos ouvir as categorias. Então aquilo que a gente botou ali, foi com base em algumas ideais. Particularmente essa área cultural, assim.. Educacional, tem uma parte assim... Muito voltada para o social, no que se refere às comunidades, no que se refere às quilombolas, no que se refere não apenas quanto à questão dessa raiz cultural, mas também ao que se faz com essas comunidades. É uma coisa que me preocupa muito, mas tudo isso que a gente colocou aí, foi em face de uma experiência de vida de um conjunto de informações que a gente obtém na VLI, e estamos então já agilizando algumas coisas, antes mesmo de tomar posse. Mas aquilo que já foi amplamente discutido, já dá pra caminhar.

Qual o objetivo da FIGAM?
A FIGAM cumpre um objetivo velho (velho em termos de tempo), porque nós estamos representando um ideal que nasce por volta de 1978. Naquele tempo, nós tínhamos um trabalho na faculdade, e nesse trabalho aceitamos uma sugestão da Fundação Cultural do Estado pra realizar um contato com os artistas da terra, e começamos então a organizar esse material que chamamos hoje de acervo. Esse acervo cultural que representa um pouco da nossa memória. Então, como isso começou naquele tempo, sempre que fomos realizando uma exposição, e alguém trazia mais alguma coisa o acervo ia aumentando. Depois íamos fazendo pesquisas, ou encontrava matérias nos jornais, preparava um banner, montava um esquema. Aparecia alguém que tinha feito uma maquete, a gente providenciava trazer essa maquete, e assim esse acervo foi se ampliando. E de 1978 pra cá, nós tivemos, em 1978 era um grupo de estudantes, do Curso de Letras e do Curso de Estudos Sociais que eram os dois cursos da época. Depois também algumas pessoas da comunidade, alguns artistas. Em 1980 nós criamos o grupo Pró Memória de Alagoinhas. Em 1985 criamos a Casa da Cultura de Alagoinhas, e aí tivemos que sair do prédio, porque vinha o Curso de História a noite, e nós fomos para a Academia La Dance, de Jô Correa. A primeira sede da Casa da Cultura foi na Academia dela. E da Casa da Cultura nós criamos a Secretária de Cultura, e acreditamos que assim o apoio oficial da prefeitura o movimento cultural deslancharia e não precisaria de nós, mas isso não foi verdade. Aí, vai lá, vem cá, criamos a FIGAM. Na verdade, nós nem criamos a FIGAM. A FIGAM dizem que é uma homenagem, eu nunca vi homenagem mais complicada, viu?! Mas é uma homenagem que um professor da UNEB quis me prestar. Ele já tinha um material preparado, com a fundação com o nome dele Luiz Ademir, e aí mandou para um grupo que era ligado a mim, que era o grupo de Chico Reis, e eles assumiram. A fundação tem o objetivo de manter toda essa tradição que veio da Faculdade, da Casa da Cultura, da Secretaria, e de trabalhar a memória da cidade, de fazer regastes, exposições, colocar o material a serviço da comunidade que é isso que acontece aqui.

Fugindo um pouco do assunto. Quais informações a senhora pode nos oferecer em relação à história do Colégio Estadual Maria José Bastos Silva?
A história do colégio, eu diria o seguinte: É um costume já antigo, dar a colégios nomes de pessoas importantes para a comunidade. Os colégios são construídos em função de estudantes naquela faixa etária. Pequenas escolas como acontece na zona rural, ou fazer escolas maiores quando vai atender uma quantidade maior de estudantes, ou quando, no caso de vocês o Maria José Bastos atendia somente ao chamado ensino secundário, que hoje é chamado fundamental. O fundamental um, que hoje é do município. Todo fundamental, na verdade, é responsabilidade do município, e o colégio de vocês é responsabilidade do estado. Quando ele foi construído, como de costume, a construção já implica também em buscar uma identificação. E Maria José Bastos foi escolhida, porque ela foi uma professora daqui de Alagoinhas. Ela foi minha professora, quando eu fiz o 4º ano primário. A escola dela era no 13 de maio, inclusive a escola dela se chamava 13 de maio. Ela era uma pessoa muito educada, muito meiga, muito jeitosa, e eu sempre fui uma aluna muito agitada. E Maria José Bastos tinha uma paciência.. E eu conheci a família dela, Clovis Teles, que era o marido dela. Era um homem muito culto, muito preparado. Ele foi secretario de governo aqui, no tempo de Murilo Cavalcante. Mas ele, este homem assim, politicamente preparado, era um poeta também. Então, esse Clovis Teles era casado com Maria José. Agora, eu infelizmente não tinha muitas informações, porque quando eu fui aluna dela, eu tinha dez anos. A lembrança que eu tenho de Maria José é uma lembrança doce, porque ela, na verdade, o apelido dela era Zezé.Eu considero que é muito valiosa essa homenagem que se presta a Maria José Bastos. 


Por: Milena Silva e Sara Paloma
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Jovem Pergunta - Professora Izete



Primeiramente, queremos agradecer a Professora Izete por sua colaboração. Por ter aberto um espaço em sua agenda para poder falar conosco. Muito obrigada!

Quando fui aluna da Professora Izete, eu não era muito comportada, admito. Mas reconheço que a Professora fez, e faz até o hoje um bom trabalho. Não só como professora, mas como um membro da escola. Não são todos que conseguem chegar tão longe. Admiro não só a profissional que a senhora é, como também admiro o ser humano.
Mais uma vez, obrigada!

Confira a seguir a entrevista!

Queremos um breve resumo sobre a história da escola. Não precisa ser necessariamente detalhado. Algumas informações. Se a senhora puder contar um pouco.

Como eu vim pra cá em uma idade muito “menina”, tem coisas que eu não lembro. Como por exemplo, o fardamento. Algumas coisas eu não lembro, mas posso dizer que a escola era isso aí mesmo, sem as salas novas, e sem o corredor. Lembro que tinha a entrada, sem aquele portão, praticamente não tinha muro. As portas nas entradas, eram lá pela frente mesmo, não era aqui por dentro do corredor. Onde você pode ver alguns lugares “vazados” nas salas, ali era a porta. Cada sala do lado mais alto tinha uma escada. Uma escadaria que nós subíamos, e ao mesmo tempo uma escadaria que nós descíamos. Então era dessa forma. Com o passar do tempo esses detalhes foram tirados, né?! O telhado, na época, era Eternit. Teve um momento que aconteceu uma chuva muito forte, com muito vento, trovoada, e esse telhado todo foi açoitado para as poucas casas que tinham ali. Eu lembro que em frente à escola não tinha casa nenhuma, era uma fazenda. Eu lembro algumas coisas.. a questão do aprendizado. Hoje eu sou fruto da escola pública, passei pelo primário, sai daqui na 5ª série do primário, e fiz uma prova de admissão, e fui pro Estadual. De lá fiz o meu 1º grau, 2º grau, e de lá fui pra UNEB. E assim, toda a minha vida acadêmica foi em uma escola pública, então, tenho que dar nota dez para a escola pública. E também, eu busquei isso, procurei estudar. Também tem a questão dos professores. Antigamente, eram aqueles professores um tanto rígidos. Eles queriam que o aluno estudasse, queriam que o aluno se desenvolvesse. Então tudo isso aconteceu. Foi um conjunto de coisas. E na época também, teve a questão da família. A família “chegava junto”. A família exigia, cobrava. Eu tenho muitos colegas hoje que eles estão com as vidas arrumadíssimas. Na Petrobras, Correios, enfermeiro, Policia Militar, vários deles. Conheço muitos professores.

Como é voltar pra escola que a senhora estudou, mas agora como professora?
Pra mim é muito gratificante. Trabalho com muito prazer aqui. Porque naquela época eu pude ver a minha necessidade como aluna, de meus pais não terem condição financeira, e eu estudar aqui. E hoje eu vejo que muitos alunos, MUITOS, também passam pelo mesmo problema que eu passei: A necessidade. Enquanto outros têm esse ajuste, mas vejo outros também que precisam, pelo ao menos, da nossa atenção. Compreenderem o conteúdo. Ter noção do conteúdo. Ás vezes eu fico triste porque nas quintas séries eu vejo alunos que vem do primário sem uma boa base. É onde eu vejo a dificuldade desse aluno. O aluno precisa ter uma boa base.

Como era o ensino quando a senhora estudou no Maria José Bastos?
Sempre há mudanças. Sempre. Mas eu lembro que naquela época o aluno só saia da 4ª série se soubesse ler, escrever, e dominar as quatro operações. Quem não soubesse não saia da 4ª série, repetia independente da opinião dos pais. Tinham pais que exigiam. Hoje é um pouco diferente, né?

Teve algum momento no tempo que a senhora estudou aqui, ou até mesmo ensinando que marcou?
Estudando eu pude ver, assim.. Colegas meus da época com a vida organizada. Isso aí é um resultado do estudo. Porque o estudo engrandece o sujeito, quem dá uma vida realmente melhor para o cidadão é o estudo. Quem quiser ter sua vida organizada futuramente, precisa estudar. Eu me lembro que meu pai falava muito isso: “Olha tem que estudar! Eu não tive oportunidade para estudar, mas vocês..Vão estudar! Porque quem dá alguma coisa na vida é o estudo”. Através da fala também de meus pais, eu pude ver isso. E hoje, temos alunos que saíram daqui recentemente que conseguiram se organizar. Até mesmo passar no ENEM e ir para a faculdade.

A senhora poderia deixar uma mensagem positiva sobre os 50 Anos da Escola?
Assim... A minha palavra no momento é que a escola é feita por todos. Não é somente um aluno. É um conjunto: Aluno, professores, tem o corpo docente, o corpo discente, e o pessoal que também faz um bom trabalho. O suporte da limpeza, a merenda escolar. A minha palavra positiva neste momento é que nos empenhemos para a escola pública ser até melhor. Que façamos como pessoas, com a responsabilidade em mãos de ser orientadores, que façamos um bom trabalho. 



Por: Milena Silva e Sara Paloma

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10/25/2016

Coração Apaixonado





Vou em batidas contentes
No meio de todo mundo
Por entre almas carentes
Por aquilo que há de mais profundo

Vou esquecendo o passado
Tentando prever o futuro
Porque preciso do meu lado
Um amor sincero e puro

Vou revelando o que sinto
Querendo ganhar esse amor
Vou seguindo entre verdades e mentiras
Crenças e descrenças
Quero ser um vencedor

Por ontem você que não era
Hoje se eterniza
Deixa de ser somente você
E passa a ser o pulsar da minha vida


Colaboração da Aluna Neyvne, 8ºano. 
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10/24/2016

Dê o seu parabéns ao Maria!







Seguem alguns textos/poemas feitos por alunos parabenizando a escola pelos seus 50 anos! 


Parabéns Maria José Bastos Silva! Eu lhe desejo muita prosperidade.  50 anos construindo cidadãos, e que continue construindo, por muitas e muitas décadas. Parabéns a esse colégio maravilhoso! Eu sei que alguns pensam que nosso colégio é horrível, mas não é. Tem muitas pessoas boas. Desde quando cheguei fiz bons amigos que são meus amigos desde a quinta série até hoje. O ensino é ótimo. Aprendi muito e continuo aprendendo coisas que vou levar pro resto da vida. Quando eu me formar vou lembrar-me do Maria.

PARABÉNS MARIA JOSÉ BASTOS SILVA PELOS SEUS 50 ANOS!

Por: Matheus Santos
7ªano 


Escola é um lugar para aprender
Lugar para se surpreender
Lá, encontramos amigos
Um lugar que traz desafios
E nos faz crescer
E com isso aprender a viver
Traz convívio e alegria
Escola Maria José Bastos
Expressa a educação e um lugar para crescer

Parabéns pelos 50 anos! 

Por: Joanderson, Marcel e Anthony. 
7ºano


Parabéns Maria, por você ser um colégio de exemplo e de muita educação que nos ensina as pequenas coisas da vida. Qualquer que seja o papel que o aluno desempenha, ele apresenta sempre a sua personalidade nos estudos. Por isso te agradeço por tudo que você realizou de melhor em minha vida. Obrigada!

Por: Ana Paula 
7ºano


O Maria não só fez 50 anos de ensino, como também de muitas vitórias, mudanças, alegrias e também tristezas. Um colégio não perfeito, mas sim com memórias grandiosas, com pessoas maravilhosas.

Aqui nesse colégio vivi e aprendi varias coisas legais. Vi e ouvi histórias fantásticas sobre o meu e o seu colégio. Pra muitos, pode ser um simples colégio sem importância alguma, mas pra mim é o lugar onde se passou coisas lindas, fantásticas e emocionantes. O Maria José Bastos não é pra ser lembrado como um simples colégio antigo, mas sim como um colégio que sempre vai lutar e ajudar a todos que precisam. Quando nós, alunos, pararmos pra pensar vai ser tarde, então vamos aproveitar e cuidar com muito carinho da nossa segunda casa.

Eu não vou dar parabéns só ao colégio, e sim parabéns a todos que fazem parte da história do Maria.
Dou parabéns também aos professores que fazem de nós alunos. O futuro do mundo.


Parabéns ao nosso Maria!

Por: Maria Gabriele
9ºano 

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10/10/2016

Não ao racismo







O racismo é frequente entre nós. Ontem mesmo eu ouvi uma história inusitada sobre uma mulher de pele negra que foi á um shopping quando viu a sacola da mulher de pele branca cair. Ela foi lá ajudou a mulher, pegou suas compras e perguntou se ela estava bem ela falou sim, mas sujou o chão e a mulher respondeu: Senhora eu estou te ajudando. Eu não trabalho aqui. No seu depoimento a mulher negra conta que a moça nem a agradeceu.. Eu fiquei chocado, porque a cor da pele não significa nada. Não justifica essa perspectiva que muitos brancos têm sobre os negros.

Faça sua parte. Diga não ao racismo!



Contribuição do aluno Luís Felipe Reis Torres de 13 anos de idade.
7ºAno.
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Conquiste! Não desista!




Sonhar é vida. Vida é poder sonhar sem se preocupar se vai realizar ou não. É saber que sempre o mais importante não é ter, e sim ser. E um dia quando esse sonho se tornar realidade, você vai perceber que o mais importante na vida não é ser melhor que os outros, mas sim ser igual. E perder nem sempre significa que você é inútil, incapaz, significa que antes de ganhar você precisa perder. Ganhar não é a coisa mais importante na vida, mas sim nunca desistir de lutar de ir em frente, e chegar ao lugar desejado. Ninguém nunca vai poder te dizer que realizar os seus sonhos será fácil. Mas você vai poder dizer pra você mesmo “Eu vou conseguir, eu sou capaz e vou conquistar o meu objetivo!”


Por: Milena Silva
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10/09/2016

Quem me dera








Ah!
Quem me dera ter a sorte de te ter
Quem me dera ter a sorte de te escrever
E você ler
Quem me dera ter a sorte de me entrelaçar em seus braços
E ali permanecer

Quem me dera ter a sorte de ter o calor do seu olhar
Sobre mim
Quem me dera ter a sorte de ser a dona dos seus eu te amo’s
E do seu coração
Quem me dera ter a sorte de ser lembrada
Quando no radio tocar aquela velha canção

Ah!
Quem me dera ter a sorte de você ler isso
E sentir
Quem me dera ter a sorte de você ler isso
E ser tocado
Quem me dera ter a sorte de você ler isso
E saber que é amado
Por mim
Pra sempre

Ah!
Quem me dera. 



Por: Sara Paloma


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10/05/2016

Limpeza na alma





Estava lendo um livro, e a personagem disse que em certo dia ela e o seu marido arrumavam sua mobília, pois iram vender a casa. E então, ela se deparou com cem revistas, sabonetes e brinquedos. E então ela perguntou: Por que guardamos tantas coisas velhas? E o seu marido respondeu: porque eu tenho medo de jogar fora e um dia a gente precisar. 

E pelo que eu entendi é assim:  Juntamos tantas coisas na vida; tristeza, raiva, e ficamos com medo de jogar fora. Por quê? Porque achamos que um dia iremos precisar. Não vou jogar a raiva fora, porque um dia irei precisar dela.

Temos que limpar nossas vidas. Não temos que ter medo de jogar coisas e sentimentos ruins fora. Temos que fazer uma limpeza em nossa vida. Juntar coisas e sentimentos ruins só vai dar mais trabalho para limpar. Temos que limpar enquanto é cedo, e há tempo pra mudanças. 


Por: Hellen Ferreira.
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Sinta o amor de Deus!







Não desista moça, confie em Deus, tenha fé e principalmente, tenha e sinta o amor de Deus que tudo suporta. Converse com Deus. Ele te ouve, ele vai te consolar, ele te ama. Deus te vê em todas as noites em que você chora. Talvez você não perceba, mas ele esta aí, te consolando, te abraçando.
Se permita sentir esse amor, o amor do seu Pai!

Deus nunca te abandonará, lembre-se das promessas que ele tem em sua vida. Ele é contigo, então, segura esse sorriso no rosto moça, ele é lindo! Não resista a esse amor, queira sentir o amor do seu Pai, esse amor que nos devolve a identidade de filha, mesmo em meio a decisões e escolhas erradas.

Mergulhe sem medo nesse amor e se permita amar esse Deus maravilhoso, que pode juntar todos os seus pedaços e te chamar de filha. 



Contribuição da Aluna Hellen Santos. 
Série: 9ºano. 
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E se?



Eu senti saudade. Não foi uma saudade qualquer, foi A SAUDADE. Saudade que apertava o meu coração, e me fazia mudar de humor em dois tempos. A cada dia a dor subia de nível. Mas saudade se mata com um abraço, certo? Ou um beijo, certo? Certo. Mas o que fazer quando você se perde por um alguém que se perde por outro alguém? O que fazer quando você ama uma pessoa que não pode ter? Como viver com tal sentimento dentro de si? Perguntas que são impossíveis de serem respondidas. Uma situação impossível de ser resolvida, porque simplesmente não dá pra jogar tudo pro ar, dizer que superou e ir embora. Não é dessa forma que funciona. E por mais que você tente se afastar e seguir outros rumos, você sempre será tolo o suficiente pra tentar fazer aquela pessoa rir de suas piadas ao menos uma vez ao dia. E quando aquela pessoa não estiver em um bom dia, o seu mundo irá desabar. Porque quando amamos nos tornamos vulneráveis a todo tipo de sofrimento. Se aquela pessoa não estiver bem, você não estará. E é nesse ponto que eu queria chegar. De repente, você se torna dependente de tal pessoa. Entra em abstinência quando não a vê, e se sente totalmente ligado a ela. Você se sente frágil, e ao mesmo tempo inútil por não ser o alguém por quem aquela pessoa se perde. Você é só um alguém tolo que a faz rir de bobagens, e nunca passará disso. Muitos dizem para seguirmos o nosso coração, mas poucos sabem que é uma viagem sem volta. E se você seguisse o seu coração na tentativa de encontrar um alguém? E se nessa tentativa você encontrasse de fato um alguém, mas esse alguém já tivesse achado outro alguém? 




Texto por: Sara Paloma. 

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9/29/2016

Acredite em seus sonhos





Uma vez me disseram para desistir do meu sonho, disseram que eu não era capaz, disseram também que meu sonho era impossível. Eu respondi ''ok'' e me afastei daquela pessoa.  Não perco o meu tempo com pessoas assim, se dermos importância a estas pessoas, estaremos destruindo os nossos sonhos. Eu me afastei, mas mesmo me afastando aquilo me afetou. Fiquei com raiva, mas depois transformei aquela raiva em vontade de vencer. Na verdade, aquilo me deu mais força. Porque eu sei quem eu sou, e eu não sou fraco. Eu nasci para vencer, assim como você também nasceu para vencer. Então, eu continuo lutando pelos meus sonhos, e não irei desistir deles. Os meus sonhos são o que me mantém vivo, eles me movem, são eles que me dão força para levantar todos os dias.

Não vou desistir só porque alguém disse que não vou conseguir. Enquanto eu viver, vou lutar pelo meu sonho. E, deixa eu te falar uma coisa: É possível, não impossível. O seu sonho é possível. Se você sonha, você consegue realizar. Deus te deixa sonhar porque ele sabe que você é capaz de realizar. Só que pra realizar, você tem que lutar. Sonhos não crescem em arvores, ou caem do céu.


Dificuldades todos nós temos, não tenha duvida disso. Vai ter um momento que vai parecer que nada vai dar certo, vai ter um momento que você vai querer mandar tudo pro espaço, mas é nesse momento que você tem que ser forte. E lembre-se de uma coisa: A vitória só chega para quem luta. 


Texto feito pelo aluno do Colégio Estadual Maria José Bastos Silva, Paulo Lucas. 
Série: 7º Ano.

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Violência contra a Mulher



Olá pessoal!

Hoje vamos falar sobre um assunto mais do que sério.

Acho que vocês estão cansados de ouvirem nos jornais sobre a Violência contra a Mulher.

A Violência contra a Mulher envolve atos de violência em relações entre homens e mulheres, muitas vezes discriminação, ou preconceito. Esse ato pode assumir diversas formas, não só agressão, como também assédio sexual. Dentre as diferentes formas de violência, também existe a violência familiar, a violência domestica, ou a violência no trabalho, que acontece através de agressões psicológicas, físicas e sociais. Além disso, existe também a violência intrafamiliar contra mulheres e meninas, e inclui o maltrato físico, abuso sexual, psicológico e econômico. 

Mas Gaby, tem alguma lei contra esse tipo de violência?

Sim, existe a Lei Maria da Penha, que ajuda a essas mulheres que são/foram violentadas.

E por que esse nome?

No ano de 1983, uma farmacêutica brasileira sofreu diversas agressões de seu próprio marido, um professor universitário colombiano, cujo nome é Marco Antonio Heredia Viveros. E então, ele tentou matar sua esposa com um tiro de espingarda. Após o ocorrido, ele tentou matá-la eletrocutada durante um banho. Houve um julgamento em 1991, mas a defesa alegou irregularidades no procedimento do júri. O caso foi julgado novamente em 1996, com uma nova condenação. Mas a defesa novamente alegou irregularidades e o processo continuou em aberto por mais alguns anos. OBS: Heredia continuou em liberdade. 

Maria da Penha lançou um livro no ano de 1994, onde relatou as agressões que ela e seus filhos sofriam do marido. Alguns anos depois ela conseguiu contato com duas organizações - Centro pela Justiça, e o Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino Americano, e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM)  

No ano de 2001, o Estado brasileiro foi condenado pela comissão por negligencia, omissão e tolerância em relação á violência domestica contra as mulheres. E finalmente no ano de 2002 foi feita a finalização do processo penal. Também houve uma realização de investigações sobre as irregularidades e atraso do processo. Assim, o governo brasileiro viu-se obrigado a criar um dispositivo que trouxesse maior eficácia na prevenção e punição da violência domestica. No Brasil a lei Maria da Penha foi aprovada em 2006, e já foi considerada pela ONU como a terceira melhor lei contra a violência domestica no mundo.

Uma em cada cinco mulheres considera já ter sofrido alguma vez “alguns tipos de violência por parte de homens conhecidos ou desconhecidos”.

Cheguei ao fim desse texto, mas ainda vou deixar minha mensagem. 

Sei que para quem sofre/sofreu violência domestica é difícil, mas Papai do céu vai ajudar e confortar cada uma de vocês. 

E quem estiver passando por tal situação, ou que conhece alguém que esteja passando por isso, disque 180. Se estiver com medo, faça uma denuncia anônima. Você é mais que isso, e é capaz de passar por esse momento de cabeça erguida.

Segue abaixo um poema de Rayme Soares.

Mulher lua
A outra face, a face nua
Mulher terra
O que é mistério, o que se espera
Mulher natureza
O que é firme, o que é beleza
Mulher força
A gravidade, a correnteza
Mulher água
O nascimento, a incerteza
Mulher vida
Por toda parte, a tua semente.
Mulher gente.


Post por: Maria Gabriele. 
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Nosso Objetivo


Queremos abrir uma porta de conhecimento e de auto-ajuda para os jovens. Queremos compartilhar nossa sabedoria, entreter o publico, e representar a nossa escola de forma positiva. E, de alguma forma, fazer com que os nossos colegas se interessem por esse meio. O blog não é somente de quem administra, escreve, ou publica. O blog é de todos, seja os nossos colegas de escola, professor, ou o público externo. Queremos que a voz de cada um seja ouvida, seja na escrita, na dança, ou no canto, ou até mesmo em desenho. Queremos criar um espaço que as pessoas possam se expressar, e se sentir acolhidas.


Nós temos muitos objetivos em mente, mas temos um principal. Portanto, iremos deixar que vocês definam se esse blog irá significar algo ou não na vida de vocês. Se caso significar, bom... O nosso principal objetivo foi cumprido.  
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9/28/2016

Os rostos por trás do Blog

Nome: Sara Paloma

Idade: 14 

Aniversário: 01/01/2002

Série: 7ºano

Um pouco sobre mim: 

Uma jovem sonhadora e apreciadora da arte. Tenho um gosto bastante refinado pra musica, só me interesso por musicas da década de 1930 á 1980, mas ás vezes dou minhas fugidas pro século 21. A minha favorita do Jazz é Billie Holiday, sem duvidas, já a minha banda de rock favorita é The Beatles. Gosto bastante das obras de Pablo Picasso, mas as de Henri Matisse são imbatíveis! Assisto alguns seriados de TV, mais de 30, pra ser sincera. Meus seriados favoritos são Grey’s Antomy, Once Upon A Time e Orphan Black. Sou fissurada por filmes clássicos em preto e branco, o meu favorito é Casablanca, um clássico de 1942. Os meus escritores favoritos são Clarice Lispector e Carlos Drummond, mas estou começando a me apaixonar por Conceição Evaristo, depois de a minha professora de Cultura ler um poema da mesma. O meu poema favorito de Conceição Evaristo, é o que me fez procurar sobre ela no Google: Vozes Mulheres. Estou dividida entre Medicina e Jornalismo, ambos me encantam. Quando se trata de medicina, assumo que sou completamente apaixonada pelo sistema neurológico. O meu livro favorito (super) é Um Sopro de Vida, da incrível Clarice Lispector.




Nome: Milena Silva

Idade: 16

Aniversário: 12/03/2000

Série: 9ºano

Um pouco sobre mim:

Meu filme favorito é Crepúsculo, gosto de assistir seriados também, o meu favorito é Once Upon A Time. Gosto do estilo musical Gospel. Meus cantores favoritos são Eyshila e Preto no Branco. Meus escritores favoritos são Joyce Mayer e Monteiro Lobato. Sonho em seguir a profissão de Engenharia Civil e ser uma profissional brilhante e útil. Aprendi uma coisa com o meu professor de Ciências e Tecnologia que irei guardar para toda a minha vida: fazer muito mais do que os outros esperam de mim.




Nome: Maria Gabriele

Idade: 14

Aniversário: 11/10/2001

Série: 9ºano

Um pouco sobre mim:

Católica. Gosto bastante da matéria de história (a minha professora é excelente) tenho dificuldade em matemática (sou uma pobre mortal kkk). Sonho em ser advogada. Gosto de assistir a vídeos no Youtube, gosto também de musicas internacionais e sertanejas. Meus cantores favoritos são Marília Mendonça, Maiara e Maraisa e Maluma. E amooo ler, minha escritora favorita é Valentina K.Michael, de um aplicativo de livros virtuais, Wattpad.









Nome: Jaine Glecia

Idade: 16

Aniversário: 06/08/2000

Série: 9ºano

Um pouco sobre mim: 

Gosto do Estilo musical Gospel. Meus cantores favoritos são Damares e Fernandinho. Gosto de Filmes Românticos e de Comédia. Sou bastante família, gosto de sempre estar com eles. Sonho em ser Pediatra, e ser muito boa na área.




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Auto-mutilação



Olá pessoal, meu nome é Maria Gabriele, e hoje vamos falar sobre um assunto sério. Vocês sabem o que é auto-mutilação? Não? Então vou explicar. 

Automutilação é o ato de uma pessoa se cortar ou perfurar a pele com objetos cortantes, como forma de autopunição. Ou como forma de substituir uma dor emocional por uma dor física. 

Mas Gaby, por que eles fazem isso?

Esse transtorno ainda é confuso para os especialistas. Mas eu fui ao meu amigo Google para saber mais sobre o assunto. Muitos acreditam que ao nos cortarmos liberamos endorfina, agindo nas células como uma sensação de “bem estar” que diminui a ansiedade e a tristeza, fazendo do ato de automutilação um vicio.

Por outro lado, acredita-se que a automutilação é um sintoma de doenças emocionais como; depressão. Ou seja, as pessoas que fazem isso não têm estrutura para lidar com emoções fortes, pressão intensa e problemas de relacionamento abalado.

E como podemos ajudar essas pessoas?

Depressão ou não, a verdade é que não sabemos ao certo o porquê de alguém ferir a si mesmo, muito menos a “cura”. Portanto, se alguém próximo a você estiver passando por isso, ofereça um ombro amigo. Pessoas com esse tipo de problema têm a necessidade de serem ouvidas, e quando não têm com quem desabafar, usam os cortes como uma forma de pedir ajuda.

Não julgue, abrace!

Post por: Maria Gabriele. 
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Como ter autoestima?


Olá pessoaaaal! Meu nome é Sara, e hoje vamos falar sobre algo que é muito raro de se ter hoje em dia: auto-estima. Por que é tão raro ter auto-estima? Porque perdemos a nossa confiança devido à pressão que a sociedade impõe. A sociedade impõe um padrão de beleza, e na cabeça de pessoas ignorantes, todos devem seguir esse padrão, senão somos diferentes, e acabamos sofrendo as conseqüências por ser diferente. Mas se você está passando por essa fase de insegurança, espero que esse post tire as camadas de seus olhos e faça você enxergar o quão linda(o) você é!

É bem comum entre os adolescentes esse papo de baixa auto-estima. Somos tão novos, estamos em uma fase que nos importamos com exatamente tudo, e isso nos aborrece tanto, que deixamos de viver para nós mesmos e vivemos para as pessoas. E é aí que está o erro. Se você se sente bem do jeito que está, por que mudar para agradar aos outros? O que importa é nos olharmos no espelho e nos apaixonarmos pelo que reflete nele. O seu cabelo, a cor de sua pele, os seus olhos e os seus traços, e até mesmo o que você julga ser imperfeito, é quem você é. E você é um ser humano extraordinariamente incrível e capaz de passar por essa fase sem machucar a si mesmo.

Não existe um segredo para ter auto-estima, ou você tem, ou você não enxerga a sua beleza. Eu sempre me pergunto quem inventou esse papo de feiura, e como conseguem olhar pra alguém e definir que essa pessoa é feia. Não existe feiura! Se olhe no espelho, faça caras e bocas, e aceite quem você é.

E sim, eu sei que sempre vai ter alguém que irá querer ser engraçadão e te zoar na frente de um grupo de pessoas, mas saiba que pessoas assim ainda não conhecem a verdadeira beleza.

A verdadeira beleza está no que você faz de melhor, e no que você é interiormente. E calma! Se você ainda não é bom em algo, tente descobrir, pois todos nós somos bons em alguma coisa. Não precisa necessariamente ser algo que possa ser feito em publico, como cantar, ou tocar um instrumento. Eu sou boa em escrever textos românticos e melancólicos, mas sou terrível na prática cara a cara, fico sem jeito quando me comunico com as pessoas, e isso me irrita bastante! Mas sei que ao invés de descontar em mim, posso simplesmente pegar um bloco de anotações, ou sentar em frente ao meu computador, e escrever sobre. A dica que eu dou é que você tente escrever. Funciona como uma terapia (ao menos pra mim) e me ajuda bastante quando estou triste.

E respondendo ao título do post: A única forma de ter auto-estima é amar a si mesmo, ninguém pode fazer isso a não ser você. 

Ouça musica, cante, escreva, dance, se ame, viva!

Post por: Sara Paloma. 
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Bate Papo - Participantes do Projeto DANCE

No dia 09/08/16, fizemos um bate papo com as participantes do DANCE que se apresentaram no Colégio Maria José Bastos Silva com o intuito de descobrir mais sobre os sonhos dos estudantes, o que sentem quando se apresentam, e o que os motivam a participar do projeto, e também deixar um recado para os outros estudantes que muitas das vezes tem a vontade de participar desse projeto, mas não tem coragem.
               CONFIRA A SEGUIR.

O que esse projeto representa na vida de vocês?
 Representa mais educação, e que iremos crescer na vida.

O que vocês sentem quando mostram o talento publicamente?
A gente sente assim…um frio na barriga, aquele nervoso, mas pensamos positivo pra na hora arrasarmos e todo mundo gostar. E foi isso que aconteceu na hora que a gente se apresentou.. Porque a dança é muito importante para nossa vida. A dança é a nossa vida, sem a dança nós não vivemos.

O que vocês dizem para os outros adolescentes que lutam como vocês para realizar seus sonhos?
Tenha paciência, muita paciência e coragem, porque na hora dá uma vergonha, mas a gente tem que arrasar, tem que mostrar o que somos.

Como as meninas disseram  pessoal; tenha paciência, muita paciência!
Vale à pena lutar por algo que gostamos de fazer. As criticas sempre vão existir, e não podemos nos deixar abalar por elas. Façam das criticas sua motivação. O nosso destino somos nós mesmos quem fazemos. Nossas escolhas hoje irão definir o que seremos amanhã.

Feito por: Milena Silva. 
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Dia de Alegria com o professor

Abrimos espaço para os alunos contribuírem com textos, e a aluna Lays Laiane de 12 anos de idade, 6ª, contribuiu com uma crônica que conta sobre como foi a vitória do seu time na aula de Educação Física. 



Eu, Lays, vou contar uma história interessante que aconteceu com o professor Antônio. Começou no dia em que a minha avó foi buscar a prova de Patrick. e no final eu comecei a conversar com ele, e aí fui me aproximando. Chegou o dia da aula de educação física e começamos a agoniar o professor para jogar futebol, até ele dizer que sim. Depois nós pedimos para ele jogar futebol conosco. Então, aconteceu uma coisa tão…nem sei como explicar. O professor apostou que se o time que ganhasse, ganharíamos geladinho. E então nós ganhamos porque ele resolveu usar o seu segredo: ele tirou o sapato e começou a jogar na bola, e aí a gente conseguiu ganhar de 3x1. 

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